5 dicas para encontrar o pediatra ideal

5 dicas para encontrar o pediatra ideal

Quando engravidei, tinha como certo que a pediatra do meu filho seria a Dra. Marina, uma grande e querida amiga minha, e por isso não tive que me preocupar em sair buscando o pediatra perfeito. Sabia que Marina seria exatamente aquilo de que eu precisava, e de fato assim foi.

Mas o que tanto eu precisava e procurava naquela que seria a médica do meu filho?

Bem, eu procurava alguém que, além de cuidar da saúde do meu filho, me ajudasse a aprender e a encarar a maternidade da melhor forma, “facilitasse” a minha vida ao invés de complicá-la, me orientasse quando eu me sentisse perdida, me acolhesse quando eu estivesse insegura e me tranquilizasse sempre que algo fosse novo para mim, mãe de primeira viagem.

A pediatra do meu filho precisava se encaixar no tipo de mãe que eu sabia que viria a ser. Embora a mulher, após ser mãe, muitas vezes descubra não ser o tipo de mãe que “desenhou”, ela se conhece e, por aí, consegue intuir se vai ser mais complicada ou mais “desencanada”.

Eu tinha certeza de que seria a mãe desencanada e sabia que, se a pediatra do meu filho fosse cheia de “não pode isso, não pode aquilo”, eu rapidamente me cansaria dela e a substituiria, mas com Marina isso não tinha como acontecer, porque eu a conhecia não só como pediatra, mas também como mãe. Ela sem dúvida era uma inspiração para mim.

Até então, devido à facilidade que tive, encontrar um pediatra era, na minha cabeça, tarefa fácil. Mal sabia eu que, infelizmente, o meu caso era raro. Muitas mães sofrem bastante porque não conseguem ou não sabem como encontrar o pediatra ideal para ter por perto no começo da aventura mais emocionante das suas vidas.

Por esse motivo, resolvi fazer uma lista com 5 dicas para facilitar um pouco a vida das mães na hora de escolher o pediatra;

1 – Tente procurar sempre um pediatra através da indicação das suas amigas e/ou familiares. Isso vai facilitar a sua busca.

2 – Na primeira consulta, principalmente, não sinta vergonha de perguntar e tirar todas as dúvidas que sentir necessidade. Se quiser e puder, marque essa primeira consulta um pouco antes do nascimento do seu bebê.

3 – Observe o jeito com que seu pediatra a atende. Um pediatra que prontamente dá ao paciente o seu número de celular, por exemplo, mostra-se mais atencioso e disposto a estar presente de boa vontade, quando necessário.

4 – Gestos de carinho com você e com o seu filho são pontos a levar bastante em consideração.

5 – Uma consulta sem pressa, em que o profissional se mostre interessado em escutar e explique as coisas calmamente, observando se você entende tudo o que ele diz, também é um bom indicativo.

Confie no profissional que você escolheu para cuidar do seu filho e nunca esqueça que ele muito provavelmente também tem família para cuidar, problemas pessoais para solucionar e direito de errar, assim como você.

Médico não é nem Deus nem super-herói. É ser humano igual à gente.

Não está satisfeita com o pediatra que escolheu para o seu filho? Não sente segurança nas suas palavras nem gosta do jeito que ele lhe atende? Então mude!

Mude quantas vezes for necessário. Uma hora você vai acertar.

Se começar a ver que está a mudar demais, então pare e se pergunte:

Será que o problema não está em você?

PS – Tão importante quanto escolher o enxoval do seu filho, é a escolha do pediatra, por isso não deixe para fazer essa escolha depois do nascimento do bebê.

Se puder durante a gestação já inicia a busca.


 

Querido pediatra,

Coloque-se sempre no lugar da mãe do seu paciente.

Entenda e lembre-se sempre que, apesar de você saber que praticamente tudo o que ela está vivenciando é normal, para ela certamente não é, então mostre-se sempre interessado em seus “problemas” e angústias, por mais insignificantes que lhe pareçam. Ajude e saiba orientá-la para que ela aos poucos aprenda a confiar em si mesma. Tente sempre lhe mostrar que ela é a melhor mãe que consegue e isso já faz dela a melhor mãe do mundo.

Trate cada mãe com carinho e individualidade, pois ela é a chave para o seu paciente.

POR: Mirela Acioly (de mamãe para mamãe)

Gritar faz bem!

Gritar faz bem!

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Tudo tem um lado bom, acredite. Até os gritos. Quando um bebê nasce, logo no parte, o que mais se espera são os gritos do choro alto, isso aumenta o índice de Apgar. Nos primeiros dias do pequeno em casa, esperamos gritos altos para mostrar sua vitalidade e sua personalidade. Porém, quanto mais eles crescem, mais é a nossa intolerância aos gritos. Principalmente se não estamos em casa ou se temos alguma visita. Achamos vergonhoso e temos vontade de “nos esconder”. E os pais conhecem muito bem esse sentimento, não é mesmo?

Atualmente, trabalhamos tanto, passamos tanto tempo fora de casa que quando chega o momento de passarmos com nossos filhos, queremos seguir a cartilha certinha. Não batemos, não gritamos, não castigamos. Mas vamos guardando os incômodos, a raiva e uma hora não tem jeito, nós estouramos. Saímos do nosso normal e gritamos. E quando os gritos param, nosso coração se inunda de culpa, aquela velha conhecida culpa de mãe. É inevitável.

Vivemos nos culpando o tempo todo, mas quando gritamos, parece que a culpa é muito maior, muito mais dolorida. Só que você sabe por que precisamos nos expressar dessa forma? Porque precisamos viver! Gritamos quando sentidos que o nosso espaço está sendo violado, quando queremos dizer para quem quiser escutar: poxa, eu não estou bem.

É bom gritar porque esse é o momento de deixarmos nossa culpa, nossa vida de mãe, nossas obrigações de lado para percebermos que precisamos olhar para nós mesmas! Temos a oportunidade de perceber que algo está nos ocupando e nos sufocando. E esse é o primeiro indício que precisamos perceber para começar a mudar a situação.

Porém, os gritos são bons enquanto são verdadeiros. Quando expressamos algo que realmente está nos incomodando ou colocamos para fora as angústias do dia a dia. As razões para gritar precisam ser reais.

Muitas vezes precisamos mudar a dinâmica familiar, em que as relações e os papeis se atropelam mais do que se ajudam. Ou remodelar as práticas educativas, por não estarem a resultar positivamente para todos os elementos da família.

O motivo pode ser totalmente interno. Pode querer dizer que existe algo na nossa vida que devemos mudar, ou aprender a aceitar. Podemos perceber a necessidade de autoconhecimento ou de transformar algo em nós e na forma como vivemos mesmos e às nossas emoções.

Quando percebemos que estamos gritando muito, devemos sentar e refletir sobre o que está acontecendo à nossa volta. Muitas vezes, a solução está em nós mesmas. É preciso olhar para as causas dos problemas e tentar resolvê-las. Uma mãe feliz sempre resulta em um filho feliz.

Além de procurar as soluções, tente olhar para dentro e ver quais são as formas que você se comunica com as pessoas em sua casa e como elas estão recebendo esse recado. Você está falando tudo o que deseja falar e de forma clara? E se perceber que tem algo de errado na sua conduta, realmente mude.

Então é isso, gritar faz bem, desde que você use esse mecanismo para perceber o que está de errado com você mesma!

Crianças com horários de sono regulares são mais bem comportadas

Crianças com horários de sono regulares são mais bem comportadas

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“Há muito tempo, esse tem sido considerado algo imprescindível para os pais – uma hora de dormir regular, seguida por crianças obedientes.  Mas horas de sono regulares podem significar mais do que algumas horas de paz e silêncio para os pais. Segundo uma pesquisa recente, crianças que são postas para dormir todos os dias no mesmo horário comportam-se de forma significantemente melhor.

As crianças com horários de sono erráticos têm maior probabilidade de ter problemas comportamentais, incluindo hiperatividade, dificuldade em relacionar-se com outras crianças, problemas emocionais e sintomas parecidos ao jetlag, de acordo com especialistas.

As crianças que passaram por um período longo sem horários regulares de dormir sofreram um maior impacto causado pelas interrupções no seu ritmo corporal natural que pode causar uma privação do sono. Por sua vez, essa privação prejudicou a maturação do cérebro e a habilidade da criança se comportar bem, de acordo com um estudo que considerou mais de 10.000 crianças e foi levado a cabo pela University College London (UCL).

Mas, descobriu-se que o impacto dos padrões de sono erráticos não é irreversível – pais que começaram a por seus filhos para dormir em horários regulares notaram uma melhora no seu comportamento, assim como seus professores.

Os dados foram coletados através do UK Millennium Cohort Study, considerando os horários de dormir de crianças de três, cinco e sete anos e a informação sobre seu comportamento foi repassada por seus pais e professores.

As crianças de três anos foram as que tinham horários de sono mais irregulares, com uma em cada cinco dormindo em horários variados. Na idade de sete, mais da metade tinha horários de dormir regulares entre 19:30 e 20:30, com apenas 9% indo para a cama depois das 21:00.

As crianças que tinham horários de sono irregulares com três e cinco anos apresentavam melhor comportamento ao chegar à idade de sete e ter os seus horários de sono regularizados. Se os horários erráticos não se alteravam, no entanto, seus pais descreviam como o seu comportamento se deteriorava progressivamente.

A professora Yvonne Kelly, do departamento de epidemiologia e saúde pública do UCL, disse que já se sabia que o desenvolvimento das crianças nos seus primeiros anos tinha profundas influências na sua saúde e bem estar ao longo da sua vida: “Não ter horários de sono regulares, acompanhado pelo senso constante de atividade, induz o corpo e a mente a uma situação análoga ao do jetlag e isso impacta no desenvolvimento saudável e no comportamento do dia-a-dia,” disse ela.”

R E S U M I N D O:

Partiu organizar o sono da criança aqui em casa porque a má criação anda rolando solta! =(